Pai abusa da filha e vai preso

Edição de 25/10/11

Crime ocorreu em Curuçá. Detido, lavrador levou surra na cadeia.

Já está preso na delegacia de polícia de Curuçá o lavrador Silas Neves Pinheiro, de 45 anos. Ele é réu confesso do estuprado a sua própria filha de 13 anos de idade. O crime aconteceu na madrugada do ultimo sábado, 22, na casa do próprio lavrador. Ele estava foragido desde o momento em que abusou sexualmente da filha, uma menina que, apesar dos 13 anos, é pequena para a idade. O acusado foi preso na manhã de ontem, quando estava escondido numa área de mata localizada na vila Água Boa, zona rural de Curuçá.

Segundo a dona de casa Waldemira da Silva Barros, mãe da menor, ela e Silas estavam separados fazia anos. Ele permaneceu morando em Curuçá, na sua atividade de agricultor, e ela foi morar em Belém. Semana passada ele pediu à ex que deixasse a filha do casal passar um final de semana com ele, no que foi atendido. Durante o dia a menina ficava na casa da sua avó paterna, e à noite ir dormir na casa de Silas, um em cada quarto.

À escrivã Alcicléa, a menor contou que, era madrugada quando ela acordou e percebeu que já estava sem calcinha e bermuda, e que Silas estava sobre ela. Para que a menina não fizesse barulho, ele tapou sua boca, e foi assim que a menor foi estuprada. Mas assim que Silas se descuidou, ela pulou da cama, pegou o lençol e sua bermuda e correu para fora da casa, gritando enrolada no lençol. Uma tia dela acordou e socorreu a pequena vítima do próprio pai. Silas fugiu.

A mãe da criança foi avisada e saiu de Belém para Curuçá. Lá Waldemira foi até a delegacia fazer a ocorrência policial, e a menor de idade depois foi encaminhada para o Instituto de Perícias Científicas de Castanhal, para fazer os exames necessários à comprovação do crime sexual. A vítima não parava de chorar e dizia que sentia muitas dores, e isso deixou revoltados e emocionados todos que souberam do crime. Em seguida, mãe e filha retornaram para Curuçá.

Na manhã de ontem, e com base em informações fornecidas pela população, o investigador Túlio José, a escrivã Alcicléa, o sargento Eustáquio e os cabos Carlos Alberto e Albertino foram até a vila Água Boa e efetuaram a prisão do acusado, que acabou confessando.

Ontem mesmo, quando foi colocado na cela da delegacia de Curuçá, Silas já sentiu as primeiras consequências do seu ato abominável: ele levou uma surra dos presos, que já sabiam o que havia acontecido, percebendo a movimentação dentro da delegacia. Segundo um policial, Silas já era suspeito de ter abusado sexualmente de outra menina menor de idade.

Fonte: Jornal Amazônia

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